Olá a todos.
No Chalé do Bicho-da-seda - onde outrora se produziu seda - realizar-se-á, durante o percurso interpretativo, uma observação de macroinvertebrados recolhidos na Ribeira dos Covões, junto ao chalé. Esta observação poderá dar-nos alguma ideia de qual o estado da qualidade da água no momento da recolha - alguns dos animais que se encontram na ribeira são bioindicadores -, para além de nos permitir fazer uma análise da inter-relação da fauna com a vegetação ribeirinha.
No Chalé do Bicho-da-seda - onde outrora se produziu seda - realizar-se-á, durante o percurso interpretativo, uma observação de macroinvertebrados recolhidos na Ribeira dos Covões, junto ao chalé. Esta observação poderá dar-nos alguma ideia de qual o estado da qualidade da água no momento da recolha - alguns dos animais que se encontram na ribeira são bioindicadores -, para além de nos permitir fazer uma análise da inter-relação da fauna com a vegetação ribeirinha.
Minhocas, lagostins, larvas de dípteros e de efemerópteros, são alguns exemplares recentemente recolhidos.
Lagostim, mas ainda por identificar.
Originário do Louisiana, América do Norte, o lagostim-vermelho-do-Louisiana (Procambarus clarkii) é frequente nas massas de água doce em Portugal, tendo sido introduzido. Atualmente, é uma praga, destrói muitos dos animais e plantas autóctones que habitam as ribeiras, rios e lagoas portugueses e é veículo transmissor de um fungo que ataca os lagostins de água doce europeus. Atinge 15 cm de comprimento e consegue permanecer algum tempo fora de água, o que lhe permite deslocar-se a terrenos agrícolas, onde causa alguns danos. Nos arrozais, destrói a planta, come as suas sementes, causa danos no solo devido às escavações que faz, levando à perda de água em arrozais, reservatórios e outros locais. Sempre que criado em aquário, não deve, em ciscunstância alguma, ser libertado em massas de água na natureza.
Larva de efemeróptero
Os Ephemeroptera são Artrópodes da classe Insecta que devem o seu nome ao facto de o adulto ter vida terrestre efémera: a larva vive em água durante bastante tempo, podendo ultrapassar os dois anos; já o adulto, com vida terrestre, apenas vive o suficiente para se reproduzir, de apenas algumas horas até dois dias. São muito sensíveis às condições da água, pelo que são uma espécie muito utilizada para monitorização dos cursos de água.
Até breve.